Le Café
terça-feira, novembro 13, 2007
 
uas vontades remontavam a mobilha da sua mãe,
um pequeno graçejo que conquistaria qqer prostituta ,
amante e viciada, seus desejos eram tão disformes
que teria de florear os espinhos pra que essa rosa
tivesse a beleza de uma virgindade consumada

Suas verdade eram uma boceta obsoleta,
recostada num corpo usado,
uma relação tão depravada
que o unico ato de compaia
era abrir suas pernas
e gesticular um convite
bebado,
gritado,
frigido,
numa esquina de bar.
terça-feira, novembro 06, 2007
 
um pequeno jardim de cores notoriamente serias
sempre isola com desdem a sua solidão,
eu por uma vontade me fazia retorcer
qualquer desejo infame pra poder
justificar te rever por perto

Mas a ganacia do homem sempre se manifesta nos piores aspectos
ou uma singela humildade, em estar só, ou arrogancia ,
é esta como pretesesto , cansei de ver acabar mal-começados relacionamentos

De um jeito ou de outro, o que trago é mentira
Porque em verdade algumas hipocrisias são mais
honestas que qualquer sinceridade

Nem solidao, nem tentaçao, resumiriam meus desejos, de outro jeito
teria de estar sozinho e ---- desacompanhado ---
a infelicidade é que minha vontade em você é irresponsavel e involutaria
uma besta depravada perseguindo um cheiro de serenidade e ciu,
quem em cada passo tomava outra forma
seu caminhar é de uma libertinagem ,que seu sorriso de desenterece, me acua
seu olhar era de um desejo tao infame, que tal quebra-cabeças de sensaçoes
de odores constragia minha culpa a ponto,de me inocentar por ter deixado a matilha.

Teu olhar de porvir
rescindia à compromisso anelar
ou mesmo qualquer responsabilidare etérea
enquanto socavas minhas entranhas nos teus dias de nuvem

adivinhava tuas formas, sem descarte
numa instençao borrada ao meu dispor
num seu importar-se vazio

o furta cor das nossas palavras
se comfundiam com a ingratidão
que fazia-se justa ante o medo
sábado, junho 21, 2003
 
Nos mudamos para O Café.

Para os lecafezeiros de plantão... já mandamos um convite para os seus e-mails.

 
Navio Negreiro

Negrinho Zbdalê
Tiraram ele da mãe
Botaram ele nas correntes
Pra ele atravessar o mar

Não viu nem pio de água
Nem deu um pio
Tão gordo era o breu da caverna que jogaram ele!

Mas, e pensava?
Pensava.
Mãe, Iala,
Os moleques da viração,
Terra seca debaixo do pé.
Pensava não...

Viveu a vida inteira
Pensando
Calado pra sempre
Pensando
(Ô maldita memória)

Aí acharam ele, enfim,
(coberto de moscas)
No meio do canavial do Novembro.

Asdrúbal
quinta-feira, junho 19, 2003
 
lembranças da minha infância

no desespero da duvida
e agonia da solidão
questionei o esperar

quando mais precisei
pedi ajuda deles
mas eles não apareceram

ursinhos carinhosos,
por que me abandonaram?

quarta-feira, junho 18, 2003
 
//Mais uma Fase da vida//
Correndo pro meu quarto,
me escondendo de baixo da cama,
Oh meu deus, o que tramas?

singelo alvorecer,
um simples novo dia,
Não morra e deixe viver...

terça-feira, junho 17, 2003
 
Vazio de viver

eta vazio frio de viver!
eta chuva q nao para de chover!
eta paixaozinha sem pe nem cabeça!
eta merda de fogueira q so faz feder!
eta vida sem pe nem cabeça!
eta que nao vai dar certo essa historia de: Sozinha no meio da multidao!
eta segura, pega, abaixa, corre!
eta la vem! la vem ela!
eta que vem com a gota!
eta que vem pindurada na magricela!
eta segura a dona morte...
eta segura...
eta pega pelo cangote!
eta me segura,
eta agora sou eu atras dela,
eta me ajuda, pq nao quero mais fugir dela?
sábado, junho 14, 2003
 
A Deus, pelas horas.


Quedei parado, num canto, calado, por um momento, a pensar.
E por toda a puntiforme extensão do momento, pensei
Quanto de imperfeição há no medir das horas!
Quedei paralisado, calado por não haver mais tempo para pensar;
E por ter sido mais óbvio que o próprio Tempo

Quebraria os relógios, se não fosse humano
e ditaria o tempo, sendo Deus.
A Deus: um breve Adeus.
Não tenho tempo a perder.
Preciso ser imperfeito, e necessito precisar das horas.

De Deus:

"- Que descubras qualquer coisa para medir tua puntiforme vida, e que sejas bom.
Que seja disforme a tua vida,
num pequeno canto do Universo.
Que fiques quieto,
Calado por todo o tempo de tua finita Eternidade.
Que tenhas de medir tuas horas imperfeitas.
Que se resuma, a tua vida, à sua linda imperfeição;
e todo o Tempo, à perfeição de pequenos momentos."

A Deus, por ora.


quinta-feira, junho 12, 2003
 
Miudez

Miudez na alma e mudez no corpo
espalhados no chão como miúdos grãos, o que sou
frio é o chão cheio da vida em que me deito

temo a insensatez do escritório, a insensatez
a embriagez da monotonia, não a embriagez
a rapidez da vida, o que é promessa
a pequenez do ser, e qualquer coisa

e a vida é é o eterno canto gregoriano de et ceteras
cantado num pequeno rádio à pilhas
(e não queira mais nada)
É empilhar dias e não querer mais nada
É a depressão, o fosso, o ciclo, a morte; como queira
É vida, e não quero mais nada

Miudez da alma e mudez do corpo
deitado no chão frio, frio e cheio de vida
não quero mais nada além do nada

temo a matéria que me prende, a matéria
o conformismo do sono, não o sono
a rapidez da vida, que é promessa
e tudo o mais que é pequeno, sem sentido

E a minha vida continua viva
e não me preocupo com perguntas
(e não queira achar nada além de mais perguntas)
Empilhe dias.
A depressão, o fosso, o ciclo, a morte; esqueça
É a vida, e não queira mais nada

 
//Regras//

Vou quebrá-las,
Estou cima delas,
A mim... Nada importa,
Desde que não batas a minha porta...

Sou forte, sou Cruel,
Estou acima do céu,
A mim... Ética não é nada,
Desde que eu não seja uma fada,

Sou Bonito,
Meu rosto mostra um anjo,
Tenho todo um encanto.

Sou Podre,
Minhas entranhas escondem os vermes,
Tenho toda a macula do meu canto...

 
Que guerra?
(esse eu escrevi a um certo tempo...)

Hoje nunca existiu
E ontem foi só troféu
Por não haver um amanhã
Pelo qual se possa esperar
Ajoelhemos, vamos rezar
A batalha não foi cedida
Somos apenas crianças fudidas
Sem futuro,
No céu o lar
Louvemos em voz alta
Cantemos os mesmos cânticos
Das mesmas formas inúteis
Quem sabe chapolin vem nos ajuda
Eu estou contente de dizer que fiz o melhor
nada é tão fácil de desmoronar como uma grande muralha
Oh yeah! vamos para a china
Para ser sincera
adoraria um americano de estimação
Sou filha da miséria e não tenho educação
Pra puta que pariu esta porra de fusão
Não quero aniquilar mais uma nação

 
Trocas

Pelo seu amor provo minha dor,
doendo.
Ter o seu corpo ao meu corpo
querendo.
Pelo seu sorriso dou meu choro
chorando.
Pelo teu domínio, minha submissão
submetendo.
O seu bocejo no meu desejo
matando.
Sua volta sem minha ida
invertendo.

 
Que perdure o querer


Por sua causa
esqueci dos modos inteligentes para mentir
Comecei a sorrir
E comecei até a entender
Que mesmo esgotada de razões para chorar
Pode ser pacífico amar
Quando os amigos se forem
Quando a festa terminar
ainda pertenceremos um ao outro
E sobre mim haverão histórias infinitas
sobre o homem que eu escolhi para amar
história nem sempre bonitas
nem sempre comigo poderá estar
Serei tua enquanto teu sentimento viver
Serei uma menina boa,
pra te merecer
Movendo, falando
caminhando respirando
tudo que procura em mim
sempre procurou por você
 
Sehnsucht
(saudade)

Me tenha o efêmero e me faça duradoura
Encha-me de primaveras neste abril
tire-me desta triste alcova
pensado... em você
Há algo errado com o mundo
lâmpadas acesas
derretendo o céu
quanto tempo ainda temos
da situação
Ao agravamento;
da complicação
Ao fundamento;
sou covarde e o céu está caindo
derreto em queda e vou sumindo.


domingo, junho 08, 2003
 
E foram felizes para sempre!

A dureza dos teus olhos
Lembrou me a solidão das pedras,
que nem flor, nem espinhos puderam ser...
Lembrei dos teus versos a me iludir
minha imagem a se abstrair
como quiseste assim me convencer
para com teu surpreendente: não
me estremecer.
Se vim me entregar agora
e pra ver o que vai restar
de mim beija-flor
antes que mates totalmente
o amor que teus olhos viram murchar
...Vá-se embora então...
Mas, que não faça do ir
a certeza do "vão"
mesmo sem querer me abraçar
o escuro parecia menos tenebroso
por voce estar.
Acendam-se as luzes
entro novamente no palco...
Sou forte
o suficiente
pra chorar.
Sou fraca o suficiente
pra não negar.
a vaidade e um vicio
e o orgulho pode matar.
sábado, junho 07, 2003
 
Mais uma Barbie na futilidade do teu coraçao

Eu queria estar sozinha com você
e conversar sobre o tempo
divagar sob o tempo
Mas tudo que enxergo em voce
nunca foi o que me deixou ver
as vezes sinto um breve conforto
em um abraço te reconhecer
Você está desperdiçando a vida sobre meu tempo,
Você está apenas desperdiçando a vida sob o tempo...
com um pe no futuro
outro no passado
vejo voce imutavel-pt.net
desperdiçar sem conjugar verbos
viver eternamente neste prologo
julgar sem espaço nem lugar
que saco nao saber ser breve
Esquecer metodicas e analizar sobreposiçao
mesmo q eu dissertasse sobre o mar
voce nao me entenderia
de outra forma nao poderia ser,
quando nao abre-se o olho para crer
Manter uma mente aberta...
Enquanto come-se alfaces
desejando ser barbie em frente a televisao
Dificil conviver com a "paixao"
Ao ver a si mesmo derreter-se
Em frente a alguem que te quer
Para simples decoraçao
quinta-feira, junho 05, 2003
 
Poema bobo

Ai, que saudade dos tempo de aurora,
quando eu escrevia meus versos sem me precupar.
As idas eras passadas eram tão boas!

Agora, fico com vergonha das besteiras que escrevo.
Fico na vergonha, besteira, das coisas que penso.

Vamos fazer um outro blog e começar do zero
(acho que esses milhares de zeros nos acessos me assustam!)

Asdrúbal
quarta-feira, junho 04, 2003
 
Submissão

Desabando, abismo, nublado,
ouço minha voz enfraquecer
você cava meu sepulcro
enquanto me conta histórias
quantas rosas...
todas pra mim! Sorrir...
pegue minha mão
ainda estou viva
não posso ser abandonada
eu não sou o única aqui
a única a sentir
só, a que não mente
continue...
me alimentando, me estuprando,
me escondendo do mundo
me abrace
dorme agora...
te acalento
temos muito tempo
você cavará meu sepulcro
temo apenas não me entregar
se você não,
eu aprendi a amar
continue...
me alimentando, me estuprando,
me escondendo do mundo
me prive de todo o mundo
não me prive de você
segunda-feira, junho 02, 2003
 
//Recarga//

Carga, recarga...
Fluxo, refluxo...
Do limitado ao infinito...
Em um mundo em que se quer existo...

Por uns sou o criador,
Por outros sou o destruidor...
O tenho?
Um simples recarregado...

Ande, desande...
Pegue e expande...
O que eu sou?

Filosofia continua... Sou apenas
Uma bateria...
Esperava que eu fosse o que???

sábado, maio 31, 2003
 
Que será feito de mim
quando a sombra da cruel dúvida
se puser entre mim e a sanidade?
Quando exibir em minha face
feias rugas, rugas de alegrias
alegrias esquecidas?
Que será de mim
quando só me sobrar manhã e tarde
dominicais e tristes
a esperar a alegria da noite: O sono?
Que será de mim
quando a única esperança,
a única certeza
for a promessa do Grande Sono?
Serei um velho, e só terei lembranças;
Por enquanto, a manhã é do sono,
as tardes para temer a morte,
as noites para perder a razão.

(Por enquanto, tudo parece ser cheio de motivos.
Até escrever besteiras.
Mas só parece...)


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